domingo, 19 de julho de 2009


Nós dois somos falsos aqui.
Eu, por fingir aguentar você. Você, por fingir se importar comigo.
Engraçado não? Dizíamos que seríamos amigos.
Agora eu finjo me importar com as coisas idiotas que você me conta, e você custa a criticar tudo o que eu digo gostar.
Não que eu não goste de você, eu gosto. Como gosto dos cachorros de rua. São bem parecidos, não?!
Mas a sua máscara caiu de tal forma pra mim, quebrou aos pedaços no chão, não adianta você tentar pegá-la e colocá-la nesse teu rosto cheio de mentiras.
Eu não acredito mais.
Na verdade, acho que eu acreditei porque gostava de acreditar. Quem seria tonta ao ponto de acreditar que você era tão perfeito assim?
Não é.
Pobrezinho não é.
É carente, e arrota na frente de garotas. Desculpa, mas não acredito em príncipes encantados que se aproximam com cheiro de narguille, e não em um cavalo branco.
Você vai se tornando cada vez mais normal pra mim, cada vez mais substituído.
Mas no fundo, eu estou torcendo por você, e torcendo para que você fique bem desse tal problema que eu insisto em guardar segredo.
Na verdade, eu estou torcendo pra que você vire uma pessoa melhor, pra que você deixe de ser essa farsa..

Ou que pelo menos.. Seja uma farsa bem feita.
Os defeitos estão cada vez mais a mostra..

Um comentário:

Anônimo disse...

Não existe perfeição.


E nele, não existe nem uma leve agradabilidade pra quem o conhece bem...